IsaacFalagueira

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Obturador : Velocidade do Obturador

velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está directamente relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da máquina (câmera) fotográfica leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar a película fotográfica ou o sensor digital CCD/CMOS e formar a imagem.
É fácil de perceber que se deixar a máquina a receber luz durante 10 segundos, só vai ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que estamos a fotografar se movimentar durante este tempo.
Quanto menor o tempo de exposição, menos luz é absorvida no interior da máquina, maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta.
O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/x , em que X representa uma fracção de tempo em segundos. Os valores comuns são:
  • 1/8000 s
  • 1/4000 s
  • 1/2000 s
  • 1/1000 s
  • 1/500 s
  • 1/250 s
  • 1/125 s
  • 1/60 s
  • 1/30 s
  • 1/15 s
  • 1/8 s
  • 1/4 s
  • 1/2 s
  • 1 s
  • B (de bulb) — Que mantém o obturador aberto enquanto o botão disparador estiver pressionado.
Apesar de muito popular no meio fotográfico, o termo velocidade não é correto, pois o obturador, como vimos, trabalha com tempos de exposição, em geral frações de segundos, e isto não está relacionado com rapidez de operação ou de exposição.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Velocidade_do_obturador


Diafragma: Tempo de Exposição


A abertura do diafragma e a velocidade de disparo do obturador são dois dos pilares da fotografia. Saiba o que são e como usá-los a seu favor para obter melhores imagens!
 

Velocidade do Disparo

A velocidade de disparo é o tempo que o obturador fica aberto, antes de voltar para a posição inicial. Como veremos a seguir, essa velocidade está diretamente ligada com a ideia de “movimento” da foto, e com a quantidade de luz que o sensor será capaz de captar. Ela pode ser controlada na maior parte das câmeras, principalmente nas que possuem funcionamento mais avançado.
O ajuste de velocidade permite dar à imagem uma sensação de movimento

A velocidade de disparo, ou “shutter”, é medida em segundos, ou frações de segundos, expressos desta forma: 5” para velocidade acima de um segundo, que neste caso são 5 segundos, pois o numero representa o tempo; e 1/200 para velocidades abaixo de um segundo, neste caso a velocidade é um segundo dividido por 200. Quanto mais rápido, menos luz é captada, porém as chances da imagem ficar tremida são bem menores.
http://www.tecmundo.com.br/8354-fotografia-diafragma-e-obturador-os-olhos-da-camera.htm


Sensor de Imagem Digital

Um sensor de imagem digital, agindo como a retina dos olhos, capta a luminosidade das imagens que são projetadas sobre ele continuamente e dá início ao processo de captura de uma instância ou de uma sequência de instâncias da imagem consecutivamente.
Um sensor de imagem CCD montado num circuito impresso flexível
Um sensor de imagem CMOS
Trata-se de um chip que pode contar com dezenas de milhões de transdutoresfotossensíveis (photosites), cada um deles capaz de converter a energia luminosa de um ponto da imagem em carga elétrica para ser lida ou gravada posteriormente na forma deimagem digitalizada em valores numéricos.
Para captação de imagem a cores, é comum câmeras de vídeo usarem três sensores (sistema 3CCD), cada sensor com um filtro de uma tripla de filtros tricrômicos sobre ele, sendo que câmeras fotográficas geralmente contam com um único sensor de imagem que agrupa seus photosites sob um mosaico de filtros de luminosidade e de cor.















ISO: Sensibilidade Fotográfica

O ISO é, nas câmaras digitais, o equivalente ao ASA nos rolos das câmaras analógicas. É uma medida que expressa a sensibilidade que o sensor tem à luz. 
Ao contrário das câmaras analógicas, nas digitais não é preciso mudar o filme para ter sensibilidades diferentes - basta mudar o ISO nas configurações. 
Como podes ver em baixo a sequência de valores do ISO é bastante mais simples que a daabertura ou da velocidade do obturador.
  • ISO 50
  • ISO 100
  • ISO 200
  • ISO 400
  • ISO 800
  • ISO 1600
  • etc...
Quanto maior o valor, maior a sensibilidade e o seu resultado prático também é bastante simples: Sempre que o valor duplica, a quantidade de luz captada pelo sensor também duplica (a foto fica mais clara). 

Em que situações devo alterar o ISO?


Imagina que queres tirar uma fotografia numa situação com pouca luz. Sem a possibilidade de alterar o ISO apenas terias 3 soluções (cada uma com as suas desvantagens) para permitir a entrada de mais luz:
  • Aumentar a abertura da lente (diminui a profundidade de campo e só pode ser aberta até ao valor máximo permitido pela lente)
  • Diminuir a velocidade do obturador (com baixas velocidades os objectos ficam "tremidos")
  • Usar um flash (a imagem fica menos natural e em alguns locais não é permitido)
Se não pudermos usar nenhuma das soluções acima, a solução é aumentar o ISO, permitindo ao sensor gravar mais luz no mesmo espaço de tempo. 
Em termos práticos, para duplicar a quantidade de luz captada numa foto sem alterar a combinação velocidade/abertura, basta duplicar o valor do ISO. 

Então porque não usar sempre o ISO alto?


Como em quase tudo na vida, também o ISO alto tem um lado negativo - o ruído
Ao aumentarmos a sensibilidade do sensor à luz, também estamos a amplificar o ruído eléctrico. 
A foto seguinte foi tirada com um ISO muito alto e nota-se perfeitamente a presença de ruído. 

Conclusão


Para conseguires a melhor qualidade nas imagens deves usar sempre o ISO mínimo possível. Devido ao ruído, o ISO alto apenas deve ser usado em situações nas quais não tens outra forma de compensar a falta de luz. 


Regra dos Terços

Regra dos Terços é uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.